sábado, 23 de março de 2019

BREVES: MP INVESTIGA DESVIO MILIONÁRIO NO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA (IPMB)

Xarão Leão foi reeleito em 2012 pelo PMDB - Crédito: Reprodução - Famep
O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) instaurou inquérito civil público para investigar as denúncias de corrupção no Instituto de Previdência do Município de Breves (IPMB), município do arquipélago do Marajó.
 A promotora Gabriel Machado, enviou à Câmara Municipal, esta semana, ofício requerendo cópia do inquérito parlamentar realizado pelo parlamento municipal, que apurou os supostos desvios do IPMB.
As denúncias que constam no relatório final da CPI, apontam que o ex-prefeito, José Antônio Azevedo Leão, mais conhecido como Xarão Leão, e os ex-presidentes do IPMB, José Ivo Cardoso e Márcio Antônio Farias Cardoso, desviaram quase R$ 3 milhões do instituto, causando um rombo no órgão.
 "Há fortes indícios de que nos oito anos uma organização criminosa capitaneada por Xarão Leão e José Igor Cardoso, atuou no IPMB, desviando dinheiro, concedendo aposentadorias indevidas, dentre outras práticas", cita o inquérito do MP.
 A promotoria aponta, que os documentos, depoimentos e cheques suspeitos identificados na conta do IPMB no Banco do Brasil, dão indicativos de que "faltou transparência na gestão do IPMB", acentua o documento.
 A suposta fraude se dava da seguinte forma: o dinheiro desviado do instituto retornava para a conta de José Ivo Cardoso, através de cheques nominais a ele próprio; ao posto Cardoso, de sua propriedade; a outros operadores do sistema.
 O mais grave, já confirmado foram três transferências on line na conta do IPMB para a conta da prefeitura municipal, durante a campanha eleitoral de 2012, bem na véspera da eleição, totalizando R$ 1,2 milhão.
 A promotora também requisitou à Prefeitura Municipal de Breves, que disponibilize os demonstrativos dos valores descontados pelo IPMB no período de 2009 a 2016 e de todos os repasses feitos pelo instituto.
 Ao IPMB o MP solicitou que envie a tabela com os valores devidos e atualizados pelo poder Executivo ao instituto, além dos documentos que compravam os repasses e todas as transações financeiras do período entre 2009 a 2016.
 O final do inquérito poderá gerar uma ação civil pública por improbidade administrativa contra os três acusados.

Fonte: ROMA NEWS

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