Representantes dos municípios, associações, sindicatos e sociedade civil levaram suas demandas para a audiência. |
A audiência foi coordenada por José Alberto Colares, secretário de Estado de Planejamento. “Queremos fazer política pública horizontalizada, e estamos aqui para recepcionar os projetos estruturantes para o Marajó com aqueles que vivem a realidade da região”, falou, ao lado de prefeitos e deputados da região que compuseram a mesa de abertura.
As demandas localizadas recebidas durante a audiência foram encaminhadas aos administradores e órgãos públicos presentes, de maneira que o momento fosse proveitoso para a entrega de proposições de forma direta. “É importante a participação nesta audiência, momento que podemos apresentar nossas demandas e mostrar ao estado que podemos gerir os recursos públicos conjuntamente”, disse Gracionice Costa, presidente do sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras rurais de Portel.
Graci Costa, do STTR de Portel, apresentou propostas e reforçou que o Estado pode gerir os recursos junto com a população |
O Marajó reúne 16 municípios com características distintas, é uma reserva natural com vocações econômicas a serem exploradas, além dos setores produtivos consolidados. Com as menores taxas de violência, de acidentes de trânsito, e com a população mais jovem do estado, precisa implementar os planos de desenvolvimento traçados. “Precisamos tirar os planos do papel e olhar a região e suas vocações”, ressaltou Eduardo Costa, diretor presidente da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa). Sendo uma Área de Proteção Ambiental (APA), a região aponta naturalmente para a necessidade de ações sustentáveis considerando suas especificidades, a mudança sazonal da paisagem com a ação do mar, sendo ora doce ora salgada. Os dados levantados pela Fapespa devem servir para a construção de estratégias de melhoria de vida da população, e estão disponíveis no site da Seplan para consulta AQUI
Fonte: Agência Pará
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