Nilson Farias saiu em defesa dos prefeitos da região dizendo, entre outras coisas, que não se pode fazer o combate da doença sem o medicamento que é de responsabilidade da SESPA.
Leia abaixo o que disse o prefeito:
"Boa noite, prezados! Leia abaixo o que disse o prefeito:
Hoje gostaria de falar com vocês, de forma bem direta, sobre a malária em nosso município e em nosso estado. E já rebato aqui o Diretor de Endemias da Sespa - Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará, em defesa dos gestores municipais. Pois o Senhor Bernardo Cardoso, em uma entrevista infeliz, acusa de forma irresponsável os municípios pela aumento do número de casos de malária, sobretudo, no Marajó, região a qual estamos inseridos. É cômodo apontar culpados neste momento, se esquivando de suas responsabilidades, mas vale lembrar que a gestão da saúde é tripartite, de responsabilidade dos três entes federativos (União, Estado e Município), e nos estamos fazendo a nossa parte, apesar das dificuldades e falta de suporte.
Sabemos que todo o trabalho de combate a malária é muito oneroso em nossa região, principalmente, pela logística. Por isso, ao integrarmos o Comitê Emergencial de Combate à Malária no Estado, formado pelos municípios de maior incidência da doença e Secretaria Estadual de Saúde (SESPA), reivindicamos a necessidade de um maior aporte do Estado e da União.
Aproveito para informar as medidas que já foram colocadas em prática em Bagre:
- Sistema transparente e atualizado em tempo real (Bagre não esconde os números e mantém um sistema 100% atualizado);
- Aumento das equipes e das ações de bloqueio, identificação e tratamento;
- Revisão do laboratório e compra de novos equipamentos;
- Capacitação de novos Agentes e Microscopistas;
- Investimento em embarcações (barco e voadeira) para as ações na zona rural do município; - Solicitação de medicamento e mosquiteiros impregnados;
- Estudo entomológico para identificar os horários em que os mosquitos estão em maior incidência. Muito Obrigado!
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