quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

MALÁRIA: PREFEITO DE BAGRE REBATE DIRETOR DE ENDEMIAS DA SESPA

O prefeito de Bagre, Nilson Farias (PSD), em seu perfil no facebook, refutou as acusações feitas do diretor de Endemias da SESPA, Bernardo Cardoso, que afirmou em entrevista publicada na edição de ontem (20) de O LIBERAL, que a culpa do avanço da malária no Marajó é das prefeituras que não estariam fazendo o combate.
Nilson Farias saiu em defesa dos prefeitos da região dizendo, entre outras coisas, que não se pode fazer o combate da doença sem o medicamento que é de responsabilidade da SESPA.
Leia abaixo o que disse o prefeito: 
"Boa noite, prezados! 
 Hoje gostaria de falar com vocês, de forma bem direta, sobre a malária em nosso município e em nosso estado. E já rebato aqui o Diretor de Endemias da Sespa - Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará, em defesa dos gestores municipais. Pois o Senhor Bernardo Cardoso, em uma entrevista infeliz, acusa de forma irresponsável os municípios pela aumento do número de casos de malária, sobretudo, no Marajó, região a qual estamos inseridos. É cômodo apontar culpados neste momento, se esquivando de suas responsabilidades, mas vale lembrar que a gestão da saúde é tripartite, de responsabilidade dos três entes federativos (União, Estado e Município), e nos estamos fazendo a nossa parte, apesar das dificuldades e falta de suporte. 
 Sabemos que todo o trabalho de combate a malária é muito oneroso em nossa região, principalmente, pela logística. Por isso, ao integrarmos o Comitê Emergencial de Combate à Malária no Estado, formado pelos municípios de maior incidência da doença e Secretaria Estadual de Saúde (SESPA), reivindicamos a necessidade de um maior aporte do Estado e da União. 
 Aproveito para informar as medidas que já foram colocadas em prática em Bagre: 
 - Sistema transparente e atualizado em tempo real (Bagre não esconde os números e mantém um sistema 100% atualizado); 
 - Aumento das equipes e das ações de bloqueio, identificação e tratamento; 
 - Revisão do laboratório e compra de novos equipamentos; 
 - Capacitação de novos Agentes e Microscopistas; 
 - Investimento em embarcações (barco e voadeira) para as ações na zona rural do município; - Solicitação de medicamento e mosquiteiros impregnados; 
 - Estudo entomológico para identificar os horários em que os mosquitos estão em maior incidência. Muito Obrigado!

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