O presidente da Funasa, Danilo Forte, anunciou quarta-feira (7) que entre as providências que o governo federal está tomando para combater o surto de malária que acomete municípios do Arquipélago de Marajó (PA), está a aplicação de R$ 120 milhões em ações de combate à doença no estado. O anúncio foi feito durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS), convocada para debater os altos índices da doença, especialmente na cidade de Anajás, que com 25 mil habitantes registra algo em torno de 13 mil casos da doença. A audiência foi proposta pelo senador José Nery (PSOL-PA). Inácio Arruda (PC do B -PE) fez referência à luta da Funasa em diminuir os índices das endemias entre as comunidades brasileiras.
Estiveram presentes na CAS o prefeito de Anajás, Edson da Silva Barros; o bispo do Marajó, Dom José Luiz Azcona Hermoso; a secretária de Saúde do Pará, Marisa Silvia Martins Camaru Leal; o chefe da Defensoria Pública da União no Estado do Pará, Anginaldo Oliveira Vieira; e o prefeito de Portel (PA) e presidente da Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó, Pedro Rodrigues Barbosa. Também estiveram presentes os senadores Paulo Paim (PT-RS), Valdir Raupp (PMDB-RO), Eduardo Suplicy (PT-SP), Augusto Botelho (PT-RR), César Borges (PR-BA) e Marina Silva (PV-AC), dentre outros.
Ao iniciar seu pronunciamento, Danilo Forte esclareceu que a Funasa atua em áreas indígenas, o que não é o caso do Arquipélago de Marajó, onde não existem índios. Por outro lado, como a Fundação é responsável pelo saneamento básico em municípios com até 50 mil habitantes, ele informou que o projeto de drenagem para Anajás já foi aprovado pelo Departamento de Engenharia de Saúde Pública (Densp) na última segunda-feira (5) e que já se encontra na fase de liberação de recursos. “A previsão é que a obra seja entregue no próximo ano”, informou.
A senadora Marina Silva (PV-AC) destacou a importância da discussão, pois, segundo ela, “a mobilização e a conscientização de todos é fundamental para debelar esta situação”. Marina Silva, que também já foi vítima da doença, se solidarizou com o problema e se comprometeu a ajudar não só sob o ponto de vista humano, como também com o seu trabalho como representante do povo brasileiro.
Após as discussões, os participantes foram unânimes em defender a atuação dos três entes federativos – União, Estado e Município – para a resolução do problema. Sugeriram várias alternativas, como o aumento de recursos destinados às ações de controle da malária, a participação da Casa Civil, o aumento do número dos mosquiteiros e a intensificação das ações do Ministério da Saúde. Foi sugerida também uma visita ao Marajó. O senador José Nery (PSOL-PA) propôs, ainda, uma reunião de Avaliação do grupo em 90 dias.
FONTE: www.funasa.gov.br
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