terça-feira, 24 de outubro de 2017

MINISTÉRIO PÚBLICO DISCUTE MEDIDAS PARA FOMENTAR A ATIVIDADE ECONÔMICA NO MARAJÓ

A pedido dos promotores de Justiça que atuam no Marajó, região na qual o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios está entre os mais baixos do país, o Ministério Público do Estado, por meio do Centro de Apoio Operacional Constitucional, promoveu nesta sexta-feira (20), uma reunião com a diretora de Agricultura Familiar da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Consuelo Castro, para discutir alternativas para melhorar a atividade econômica na região do Marajó e, consequentemente, contribuir de forma direta e indireta para melhorar esses índices.
O foco da reunião foi estudar formas de como o Ministério Público do Estado pode contribuir para fomentar a atividade econômica no Marajó. Uma das questões analisadas pelos participantes foi a necessidade de trabalhar em medidas para agregar valor à produção, seja artesanal de queijo, até mesmo industriais artesanais de açaí, para melhorar a qualidade de vida e incrementar a renda da população.
No Marajó, a maior parte dos produtos alimentícios consumidos é importado, de Belém e de outros municípios. Isso encarece os produtos e não ajuda a desenvolver a região, que se beneficiaria se a produção fosse local.
 Além de refletir diretamente no consumidor, o desenvolvimento da atividade econômica acaba tendo repercussão nas áreas agrária, ambiental e da cidadania. "Tomamos conhecimento que já existe um trabalho da Associação dos Municípios do Marajó em parceria com o Tribunal de Contas dos Municípios. Fomos convidados para, na próxima reunião, integrarmos esse esforço conjunto, para buscar medidas que possam aumentar a renda e a produção agrícola”, frisou o promotor de Justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional, Marco Aurélio Lima do Nascimento.
Um dos encaminhamentos tirados durante a reunião foi solicitar os relatórios da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) por município. “Precisamos ver exatamente quais medidas podem ser tomadas, município por município.
Quando tivermos esses relatórios vamos encaminhar aos promotores de cidadania, agrários, ambientais e do Marajó, para depois marcarmos uma nova reunião e avaliarmos as medidas que podemos tomar”, disse Nascimento.
Participaram também da reunião, pelo Ministério Público do Estado, os promotores de Justiça Adriana Simões (CAO Cidadania) e José Ilton Moreira Junior (Cachoeira do Arari) e os servidores Layse Bastos (CAO Meio Ambiente) e Simy Corrêa (CAO Cível), além de técnicos da Sedap que vieram acompanhando a diretora Consuelo Castro.

Texto e fotos: Edyr Falcão

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