A governadora do Estado, Ana Julia Carepa, já enviou membros da Defesa Civil para avaliar a situação dos municípios. A previsão é que até o final do dia de hoje ela homologue a situação de emergência nas duas localidade e, a partir disso, envie recursos financeiros e técnicos especializados para minimizar os prejuízos da enchente. De acordo com o tenente da Defesa Civil, Fábio Cardoso - que acompanhou de perto a situação nos municípios - como a região é uma planície o aumento do nível dos rios é suficiente para alagar toda a cidade.
Em Santa Cruz, três comunidades foram atingidas. Já em Cachoeira do Arari, a zona rural e as comunidades ribeirinhas foram as que mais sofreram com as enchentes. Embora a zona rural esteja fora de risco, ela está totalmente isolada. 'Com as estradas alagadas, só é possível chegar no local de búfalo ou por via aérea. Já nas comunidades ribeirinhas a situação está sendo contornada pelas famílias. Elas colocaram mais ripas de madeira nas palafitas para subir o assoalho das casas', disse o tenente Fábio Cardoso. A rodovia 154, que liga o município a Salvaterra, está intrafegável.
Mas o maior problema, segundo o tenente da Defesa Civil, são os prejuízos secundários, como o aumento de endemias gastrointestinas. Como nos municípios não existe saneamento básico, as crianças acabam bebendo água misturada com dejetos de latrinas. Prova da gravidade da situação em Cachoeira do Arari é o aumento da demanda nos hospitais da cidade. 'A demanda normal era de 30 atendimentos ao dia, mas, por causa da enchente, esse número subiu para 106', informou.
FONTE: Amazônia Jornal
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