O açaí é fonte de renda no município. |
O recurso, que já está sendo aplicado em campo desde o último dia 28, foi liberado pelo Banco da Amazônia. Segundo o chefe local da Emater em Anajás, o engenheiro agrônomo José Nilton Silva, para que houvesse a contratação do crédito rural foi necessário um levantamento técnico do órgão para subsidiar a emissão de laudos encaminhados à avaliação do agente financeiro. “Foram cerca de seis meses de trabalho nas onze comunidades. Cada família receberá cerca de R$ 16 mil para o manejo de açaizais nativos. Esperamos que em três anos eles possam aumentar em 50% a produtividade”, disse.
Ainda segundo José Nilton, o valor será destinado para o manejo de 325 hectares de açaizais nativos, em um trabalho que inclui limpeza das áreas, desbaste de touceiras, eliminação de espécies sem valor comercial, seleção de sementes, produção e plantação de mudas, transporte, roçagem e colheita. “Com o aumento da produtividade, as famílias devem passar de 400 rasas por hectare para 600, o que deverá assegurar uma renda de R$ 23 mil, aproximadamente. Todo o processo está descrito nos projetos elaborados pela Emater, tanto para a produção de açaí quanto da seringa. Os agricultores terão três anos para produzir até iniciare, o pagamento do financiamento”, explicou.
As comunidades contempladas foram Monte Sinai, Padaria, Casa Grande, Anajás Mirim, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Purus, Coquirijó, Santa Luiza, Luciana, Jurará e Guajará, todas com potencial produtivo para açaí e seringueira, que hoje tem bom valor de mercado e aceitabilidade.
Sobre o retorno financeiro da atividade de manejo de açaí, o chefe da Emater ressalta, ainda, que a procura pelo produto no município de Anajás é tanta que chegou a faltar no mercado. “Mas graças às áreas manejadas estamos conseguindo, além de abastecer o mercado local, abastecermos Macapá e Belém”, informou José Nilton Silva.
Fonte: Agência Pará
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