O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio) recebeu, nesta quinta-feira (2), uma comitiva de lideranças de territórios coletivos do município de Portel, no Arquipélago do Marajó. Durante o encontro, os representantes expuseram suas principais demandas e também conheceram quais ações estão previstas para a localidade nos próximos anos.
Na ocasião, o grupo foi recepcionado pelo presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, justamente com a diretora de Gestão de Florestas Públicas de Produção (DGFLOP), Gracialda Ferreira; o diretor de Desenvolvimento da Cadeia Florestal (DDF), Vicente Neto; além de profissionais da área técnica.
Parcerias
Em Portel, o Ideflor-Bio já atua com projetos que impactam diretamente mais de 10 mil famílias agroextrativistas, ou seja, que vivem das florestas, do manejo e da agricultura de subsistência. No passado, a região sofreu com diversos conflitos por conta da extração ilegal de madeira, invasores, grilagem de terra, entre outros. Essa realidade está ficando no passado, graças a regularização fundiária e o apoio das comunidades.A presidente da Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas do Alto Rio Pacajá e da Cooperativa Manejaí, Gracionice Corrêa, considerou que a reunião foi bastante positiva. “Tivemos a possibilidade de conhecer o novo gestor do Ideflor-Bio e, apesar de já termos um projeto em parceria com o órgão no município, nossa vinda aqui é importante para estreitarmos relações e construir novas pontes”, disse.
Gracionice conta, ainda, que um dos assuntos tratados foi a bioeconomia, um processo grandioso e abrangente. “A participação coletiva, seja em programas, projetos ou construção de políticas públicas, têm que ser em conjunto. Nós precisamos ter espaços mais qualificados para tratar sobre a temática. Portanto, o comprometimento da instituição com projetos desta natureza a serem destinados no município de Portel, para nós, é fundamental e vamos seguir cobrando”, afirmou.
Ações
Segundo o titular da DDF, Vicente Neto, “o Marajó é uma região em que a gente entende como prioridade nas ações do Ideflor-Bio. Temos projetos relacionados à implantação dos viveiros, das oficinas de aproveitamento desse resíduo madeireiro para a produção de biojóias e de outros tipos de utensílios. Essa também é uma forma de melhoria dessas comunidades, das suas famílias, gerando renda na região”
O dirigente disse, também, que “há um projeto de produção de abelhas nativas que, além de ajudar na evolução desse material genético dentro das comunidades, aumenta a produção. Isso se apresenta como uma proposta econômica para essas famílias, com a produção do mel e seus derivados. Por esta razão, o Ideflor-Bio tem sim um papel fundamental no desenvolvimento dessas áreas e apresentando suas propostas”, enfatizou. .
Fonte: Agência Pará
Nenhum comentário:
Postar um comentário