SÃO PAULO - Sete mil ilhas do Pará que totalizam mais de 70 mil quilômetros quadrados estão no centro de uma polêmica entre o governo do estado e a União. O Instituto de Terras do Pará (Iterpa), responsável pela criação de assentamentos da reforma agrária no estado, reivindica a posse dessas ilhas, entre elas, o arquipélago de Marajó, território maior do que os estados de Rio de Janeiro, Alagoas e Sergipe. É a maior ilha fluvial do mundo.
Enquanto a questão não se resolve, os 456 mil marajoaras reclamam do abandono pelo poder público. Não há hospital, e a distância média de seus municípios até Belém é vencida em 36 horas de barco. Os doentes acabam indo para unidades de saúde de Macapá (AP), para onde a viagem é mais curta. Os índices de criminalidade não param de crescer e vão desde roubo de gado até prostituição infantil.
A Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (Amam) defende a emancipação de Marajó, que se tornaria território federal. Os recursos da União seriam repassados diretamente aos 16 municípios do arquipélago, sem intermediação do governo do estado.
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Precisamos urgentemente levantar esta bandeira,DISTRITO FEDERAL DO MARAJÓ, pois nós Marajoaras sempre estivemos abandonados, sem rumo e sem direção. Que tal comerçamos a conversar e nos conscientizar que também temos os mesmos direitos e, não somente deveres com O Estado/Ação. Por isso, chegou o momente de REFLETIRMOS. Qual é o nosso papel enquanto membro desta amada nação?. E o governo do Estado, porque não dá à importância para nós Marajoaras?, será porque não temos riquezas minerais?, e nossa riqueza turísticas e etc.
ResponderExcluirConclamamos a todos OS MARAJOARAS a pensarem como deveremos contribuir para que sejamos vistos como cidadões e, não apenas como mais um número estatístico. Um forte abraço ao povo Marajoara.