Municípios como: Bagre, Afuá, Curralinho e Oeiras do Pará, estão em situação mais alarmante e nem por isso decretaram emergência.
O governo do Estado não reconhece a situação de emergência no município de Anajás, na ilha do Marajó, estabelecida pelo Decreto Municipal n°128/ 2013, publicado no Diário Oficial da última segunda-feira (18). A publicação ratifica e amplia o objeto de alcance do primeiro decreto, publicado em janeiro deste ano, que já declarava situação de emergência nas áreas do município afetadas pela malária.
Segundo o diretor do Departamento de Controle de Endemias da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) Pública, Bernardo Cardoso, o número de casos de malária em Anajás está em constante decréscimo e o cenário atual não representa situação de emergência. “Acreditamos que o município esteja enfrentando problemas em outras áreas que podem ocasionar a situação de emergência que a prefeitura decretou, mas os casos de malária não são o motivo principal”, disse.
Para que se tenha uma ideia, segundo o diretor, este ano o município de Oeiras do Pará tem quase do dobro de casos de malária em relação a Anajás e, mesmo assim, não impõe situação de emergência. No mês de janeiro de 2013, Anajás apresentou 496 casos de malária, número bastante reduzido se comparado ao mesmo período do ano passando, quando o total de contaminados chegou a 1.842 indivíduos.
Continue lendo...
Respeito as opiniões e pontos de vista técnicos, mas isto não pode ser mais relevante do que a situação das familias ribeirinhas atingidas nas áreas mais remotas do município de Anajás. Nisto, é preciso ter a sensatez para entender que, enquanto a SESPA trabalha com um banco de dados que é alimentado por períodos, o mosquito não "suspende as suas atividades", no decurso que leva até a atualização desses dados.
ResponderExcluirMuitos casos, inclusive não são notificados, por dificuldades por questões econômicas e de acessibilidade, por parte dos moradores das mencionadas áreas, uma vez que a atual administração não encontrou nenhum recurso específico para o enfrentamento à malária, do que foi supostamente disponibilizado pela FUNASA, em 2012. Compreendo também, que pode se criar um constrangimento político, quando se fala de situação de emergência, para alguns, mas o fato importante, é que se levarmos em conta as familias afetadas, os números atuais e a situação calamitosa, em que a atual administração recebeu a máquina administrativa, não haveria outro caminho a ser seguido, pois tecnicamente, desconsiderando os motivos políticos, as autoridades estaduais e federais, deveriam, no nosso entendimento, estarem mais sensíveis para com a situação dos munícipes de Anajás, em vez de se prenderem a discursos e números, que se são imprecisos, é porque não refletem uma realidade que é muito mais dramática do que se veicula nos meios de comunicação oficiais do estado. Pior mesmo, seria se ficássemos de braços cruzados, por entendermos que: Errar na busca de soluções seria menos grave do que errar por omissão, pois o resultado da falta de atitude, pode ser a perda de vidas humanas. E depois, as próprias pessoas que hoje discordam dos nossos números, talvez fossem as primeiras a nos cobrar responsabilidades. Sobre o não reconhecimento da situação de emergência, se for oficial mesmo, o que ainda não nos chegou via documento, deixo a recomendação para que as autoridades estaduais venham conferir "in loco", se o decreto foi ou não um exagero.
SE O PREFEITO AINDA FOSSE O EDSON BARROS, SEU ALIADO O Jatene RECONHECERIA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM ANAJÁS
ResponderExcluir