Elias Ferreira Mendes abusou da filha durante quatro anos (Polícia Civil / Divulgação) |
A ação policial teve início na noite da última sexta-feira (7), na região Alto Rio Atuá. Policiais e uma equipe do Conselho Tutelar foram até o local, onde Jairo Pureza foi preso, acusado de estuprar uma criança de 10 anos, após a vítima sair de um culto evangélico em uma área conhecida como vila Valéria.
Na madrugada de sábado (8), a equipe policial foi até o rio Tapuruquara para localizar e prender outro acusado de estupro de vulnerável. Elias Mendes é apontado como autor de estupros contra a própria filha desde que ela completou 12 anos. Ao chegar a essa idade, explica o delegado Rodrigo Amorim, titular da Polícia Civil no Marajó Oriental, Elias passou a deixar o quarto onde dormia com a esposa para abusar sexualmente da filha.
O homem ameaçava privar a adolescente do convívio escolar e de bens materiais. Ele a maltratava toda vez que ela se recusava a ceder às vontades dele. "Os abusos perduraram por cerca de quatro anos. Atualmente, a vítima tem 16 anos", explica o policial.
Nas imediações do rio Tapuruquara, já próximo ao furo Urubuquara, a equipe policial prendeu mais um acusado de estupro de menores. O comerciante João Ademias Oliveira foi preso em seu comércio, onde, conforme as investigações, ocorriam os abusos contra uma criança de 9 anos.
As investigações mostram que a vítima era abusada pelo comerciante toda vez em que frequentava o comércio de propriedade do acusado. Ele sempre oferecia iogurte e biscoito à criança. Em troca, ele a chamava para os fundos do imóvel, onde praticava os crimes sexuais. Ao receber a voz de prisão no local, o acusado resistiu, mas foi devidamente contido e depois conduzido até a delegacia de Muaná, onde está, junto aos outros dois presos, à disposição da Justiça.
Fonte: O LIBERAL
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