Máquinas também foram apreendidas na ação, que ocorreu no domingo, 9. Operação Floresta Caxiuanã percorre toda a região da ilha do Marajó.
Foram apreendidos 950 m³ de madeira em tora, o equivalente a 47 caminhões cheios, durante a Operação Floresta Caxiuanã. (Foto: Divulgação/Ibama)
Agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) embargaram no último domingo (9) a extração irregular de madeira, em uma Área de Preservação Permanente (APP), às margens do igarapé Pacaputeira, na região do Marajó, no Pará.
Durante as ações da Operação Floresta Caxiuanã foram apreendidos 950 m³ de madeira em tora, o equivalente a 47 caminhões cheios, além de dois caminhões, dois tratores, duas pás-carregadeiras, um gerador de energia, uma motosserra e uma balsa com rebocador.
De acordo com o Ibama, o responsável pela exploração ilegal foi autuado em R$ 285 mil pelo depósito das madeiras e ainda deverá será multado pelo tamanho da área de floresta danificada. Os bens foram entregues à prefeitura de Portel e a madeira foi doada ao município para ser utilizada em ações sociais.
Fiscalização
A Operação Floresta Caxiuanã percorre desde a última quarta-feira (5) os municípios de Portel, Melgaço e Breves, na região do Marajó, para investigar a ocorrência de crimes ambientais, assim como coordenar ações de combate à pirataria, ao tráfico de drogas, contrabando e à prostituição infanto-juvenil. Atuam ainda o Grupamento Fluvial de Segurança Pública (GFlu), Divisão Especializada em Meio Ambiente (Dema), Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) e o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam).
Madeireiras localizadas na região também são alvo da fiscalização, que irá verificar se o volume de produto florestal negociado no sistema Sisflora é compatível com o tamanho das empresas, a atividade irregular é conhecida como “esquentamento” de madeira ilegal. Duas empresas, cujas estruturas físicas eram incompatíveis com a movimentação de toras declaradas, já foram bloqueadas pelo Ibama.
Foram apreendidos ainda um barco com 50 m³ de madeira serrada irregular, na baía de Melgaço, e uma balsa flagrada quando descarregava 300 m³ de toras em uma serraria em Portel. Um macaco guariba mantido em cativeiro, sem autorização do órgão ambiental, foi resgatado em uma embarcação na comunidade Acangatá e encaminhado ao Museu Emílio Goeldi, em Belém.
Fonte G1
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