quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

BREVES: EDUCAÇÃO PARALISARÁ ATIVIDADES AMANHÃ (25)

Em assembleia educadores decidiram cruzar os braços
Os trabalhadores em educação de Breves, no Marajó, reuniram-se nesta quarta (23/01), no auditório do SINTEPP, a fim de discutirem e deliberarem sobre a caótica situação salarial da categoria. Todos os servidores da educação estão sem receber os salários de dezembro/2018 e os funcionários temporários ainda não receberam nem o 13º salário de 2018.
Durante a assembleia da categoria, a coordenação do SINTEPP esclareceu que já apresentou à SEMED a pauta de reivindicações dos servidores da educação que inclui dentre outros pontos, o pagamento dos salários atrasados e a atualização do piso salarial do magistério e dos demais servidores da educação. No entanto, atual secretária de educação, Diana Amorim, que se encontra fora da sede do município, se limitou a agendar uma reunião com representantes do sindicato para a próxima sexta-feira (25/01), não vindo a apresentar nenhuma proposta de pagamento.
A coordenação do SINTEPP também esclareceu que já oficiou ao Ministério Público Estadual e à Câmara de Vereadores detalhando a situação em que se encontram os servidores da educação, mas até a realização da assembleia geral da categoria, nenhum posicionamento da promotoria de justiça local e do parlamento municipal foi formalizado ao Sindicato.
Convidado pelo Sindicato, o presidente do Conselho do FUNDEB esclareceu que apesar dos insistentes pedidos de informações, a SEMED até agora não apresentou nenhuma proposta de pagamento aos servidores. Apenas recebeu ofício da secretaria de educação dando conta de um saldo devedor na ordem dos 36 milhões de reais herdados do ex-secretário de educação Carlos Élvio das Neves Paes. Ressaltou também que, apesar das cobranças do conselho, a SEMED até agora não prestou contas das despesas totais realizadas com os recursos do FUNDEB e de outras fontes aplicáveis em educação.
Além da falta de pagamento salarial, durante a reunião muitos servidores relataram problemas em suas escolas, tais como falta de merenda e transporte para os alunos, obras paralisadas, falta de materiais. Ressaltaram que, muitas escolas do meio rural estão com atividades paralisadas por falta de condições de trabalho e, especialmente por conta da secretaria de educação não ter fornecido combustível para o transporte dos alunos. Diante do cenário caótico, a categoria deliberou pela instalação de estado de greve e por uma paralisação das atividades na sexta-feira (25/01), momento em que representantes da

Fonte: SINTEPP/Breves

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