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| Fogo começou após acidente com gás de cozinha (Via WhatsApp) |
Ainda de acordo com essa versão inicial, colhida pela redação do portal O Liberal, uma dona da casa fritava peixe no momento em que houve a explosão. Ela sofreu queimaduras e está no hospital.
Uma das casas de madeira estava vazia: os moradores residem em Macapá. Em outra casa uma moravam cinco pessoas (um casal, duas crianças e um rapaz). Não há informações de feridos.
Segundo uma moradora, a brigada de incêndio (moradores treinados para exercer essa função) chegou rápido ao local e debelou as chamas. Uma empresa madeireira cedeu uma bomba de água. Vizinhos também ajudaram a apagar o fogo.
As casas ficam no centro da cidade. Localizado ao norte do arquipélago, o município é conhecido como a Veneza marajoara e foi construído sob palafitas - pontes de madeira.
COBERTURA FRÁGIL
No Marajó, os riscos de incêndio são um desafio. A região é uma entre as várias do território paraense que não contam com apoio direto dos soldados do fogo.
O Corpo de Bombeiros Militar do Pará atua hoje com cobertura de pouco mais da metade da população paraense, embora some um chamado a cada 11 minutos. O balanço foi confirmado esta semana pela corporação, que fez 136 anos.
Os Bombeiros do Pará soma o sexto maior efetivo do Brasil, mas tem demandas de um estado de proporções continentais. Seu corpo soma hoje 3.022 mulheres e homens, entre oficiais e praças, atuando em 43 unidades operacionais e administrativas, distribuídas em 13 quartéis na grande Belém e em mais de 25 municípios. A corporação admite que cobre hoje apenas 56% da população paraense.
O Pará já soma 54 mil ocorrências atendidas pelos Bombeiros este ano - os números são contabilizados até esta penúltima semana de novembro. Segundo dados do sistema de ocorrência SISCOB, a cada 11 minutos os bombeiros atendem a um chamado no Pará.
Fonte: O LIBERAL
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