segunda-feira, 15 de março de 2010

BISPO DO MARAJÓ DENUNCIA TRÁFICO E PEDOFILIA

O bispo da Ilha do Marajó, Dom José Luis Azcona, denunciou em janeiro de 2009 a existência de pedofilia e de exploração sexual de crianças e adolescentes naquele arquipélago paraense.
Um anos depois, mesmo com a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, na Assembléia Legislativa do Pará, que investigou 148 casos e visitou 47 municípios do estado, a situação não mudou, garante o religioso.
Dom Azcona diz que cidades como Portel e Breves, no Marajó, e a capital Belém continuam servindo de rotas para o tráfico internacional de seres humanos e de exploração sexual de crianças e adolescentes.
Dom José Luis Azcona diz ter informações de que continua em vigor uma prática já denunciada, inclusive, em nível nacional. Meninas, entre 12 e 16 anos, fazem sexo nas balsas que cortam o rio Tajapuru, às margens dos municípios de Breves e Melgaço. Em troca, as adolescentes recebem alguns poucos quilos de carne e litros de óleo diesel. Elas são conhecidas como “balseiras”.
De acordo com Dom José Luís Ascona, pelo rio Tajapuru passam 75% de mercadorias e do transporte de passageiros na rota entre Belém e outras cidades da Amazônia.

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