sexta-feira, 11 de junho de 2010

LINHÃO DO MARAJÓ

As obras do Linhão do Marajó estão adiantadas. Em quatro meses, os primeiros municípios do arquipélago, Portel, Breves e Bagre, começam a receber a energia elétrica firme da hidrelétrica de Tucuruí, segundo o coordenador da obra, engenheiro Romel Guerrero. A faixa de servidão que está sendo aberta na mata para receber a linha de transmissão, conforme autorizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, já chega a 90 quilômetros do total de 150 quilômetros de extensão com 30 metros de largura previstos.
O Linhão do Marajó tem um custo de R$ 473 milhões e a construção foi iniciada há nove meses. Serão beneficiados 450 mil habitantes de 15 municípios em duas etapas de obras, com duração de 18 meses cada uma. Na primeira etapa, a energia será levada de Cametá para a localidade de Parada do Bento e de lá para Portel, Breves e Bagre, além de Melgaço e Curralinho que serão contemplados no início de 2011. Na segunda fase, a energia firme vai chegar a Anajás, Afuá, Chaves, Cahoeira do Arari, Santa Cruz do Arari, Salvaterra, Soure, Ponta de Pedras, Muaná e São Sebastião da Boa Vista.
Só pra lembrar, o município de Gurupa será atendido com fonte alternativa de geração de energia elétrica.
Leia mais:
www.agenciapara.com.br/exibe_noticias_new.asp?id_ver=64735

7 comentários:

  1. Isso é um sonho que queremos que se realize o mais rapido possível ! O nosso marajó necessita de dias melhores, com implantações de indústrias e fontes alternativas de geração de emprego ! são dezenas de milhares de pais de famílias desempregados ! torcemos para que essa situação melhore...

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  2. Beleza,sou portelense vivo em portel e posso confirmar que realmente essa obra está bem avançada por aki, muitas torres erguidas prontas pra receber fiação... (cabos eletricos)e enquanto a substação essa nem se fala ai é que está pronta mesmo!...aguardem em breve energia de qualidade pra todos os marajoáras!!!

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  3. Só queria saber se ver internet via fibra ótica pra cá tb?

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  4. De início, cabe observar que o linhão está causando sérios impactos no meio ambiente. Depois, centenas de moradores, p. ex., do Acutipereira, tiveram suas terras destruídas e a madeira retirada. Como fica essa situação? Serão indenizados? Outra detalhe: o linhão por si só não trará o progresso para Portel, tem que haver todo um preparo, pois a violência dos madeireiros já fala por si mesma.

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  5. [Nelson Tembra] Acabei de assistir notícia na TV sobre a insatisfação de índios, populações tradicionais e representantes de movimentos sociais com relação à falta de informação sobre a construção da Hidrelétrica de Belo Monte. Lamentavelmente, a falta de informação e de oitiva das pessoas diretamente afetadas por “grandes obras” não são “privilégios” das populações do Rio Xingu, na Amazônia.

    O mesmo tipo de problema está ocorrendo no Município de Portel, também no Estado do Pará, a TERRA DE DIREITOS, de governo popular cuja grande obra é cuidar das pessoas, mas onde alguns dos ribeirinhos que sobrevivem às margens do Rio Acutipereira, e que possuem inclusive documento de Cessão de Direito de Uso concedido pela Gerência Regional do Patrimônio da União (GRPU/SPU), protestam da forma como foi conduzido o processo de licenciamento ambiental e está sendo feita a construção da faixa de servidão da linha de transmissão de energia – o linhão do Marajó.

    Eles reclamam do licenciamento ambiental e dizem que não foram realizados levantamentos prévios detalhados das benfeitorias e dos ativos naturais que existiam nas áreas atingidas pela faixa de servidão, que lhes foram subtraídos, de forma que permitissem estabelecer a exata extensão dos danos causados em cada parcela de terra, as alterações no modo de vida desta população, e a justa compensação e a mitigação desses danos.

    De acordo com os ribeirinhos, “não foram realizadas audiências públicas, ninguém foi ouvido previamente”. O governo pode simplificar o processo de licenciamento, mas isso não deveria permitir que atropelassem aqueles que já vivem em extrema dificuldade, em verdadeiro estado de abandono e miséria.

    O ribeirinho Lucivaldo Monteiro Leal, por exemplo, com os olhos embaçados, diz que por um erro no traçado da engenharia, sua área sofreu dois desmatamentos para passagem do linhão, um errado e o outro “correto”. “Perdemos cerca de 6,0 hectares de espécies que serviam para o sustento de nossa família, como a Bacaba, Bacuri, Patauá, sem falar na madeira derrubada das espécies Araracanga, Cupiuba, Marapajuba, Cumaru, Muiracatiara, Maçaranduba e outras inclusive plantas medicinais”.

    Rosilda Figueiredo Miranda diz que perdeu 3,0 hectares de culturas de subsistência e espécies extrativas, e que a área do linhão não poderá nunca mais ser usada com os seus roçados ou qualquer outra atividade produtiva. “Nós que vivemos aqui sempre conservamos a natureza, pois dependemos dela, o governo vem e destrói”.

    Outra reclamação unânime dos ribeirinhos atingidos pela faixa de servidão diz respeito aos estragos provocados pelas máquinas pesadas no solo, que no inverno fica intrafegável, acumula água parada e favorece a proliferação do mosquito da dengue e outras doenças.


    Os ribeirinhos também lamentam: “o governo faz propagandas dizendo que esta obra irá trazer o desenvolvimento, mas perguntamos desenvolvimento para quem? Temos a leve impressão de que só veremos mesmo a energia passar por cima de nossas cabeças e nada mais”. “Não somos contrários ao progresso, apenas queremos nossos direitos preservados”.

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  6. os caras aqui estão todo o vapor

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  7. parabens a todos que realiram esta obra, pois foram o maximo e que esse trabalho continue em outros lugares a todo vapor. michele

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