Um conflito violento entre duas famílias de ribeirinhos pela posse de uma área de 90 hectares às margens do Rio Pracuúba Grande, no município de São Sebastião da Boa Vista, região do arquipélago do Marajó, já contabiliza um assassinato e uma tentativa de homicídio.
O caso acabou na Justiça Estadual e também na Justiça Federal, onde uma decisão recente determinou que, por descumprir um acordo judicial, a família de Eutique Marinho Lopes, de 70 anos, oito filhos e 15 netos, desocupe parte das terras, para que nelas continue morando as famílias de Benedito Ramos e Francisco Brito, inimigos de Eutique, que há vinte anos ocupam o local e também se declaram detentores da área. Uma ponte de madeira seria o marco divisório entre as duas terras.
A decisão da Justiça Federal para a desocupação das terras, obtida por advogados da União por meio de pedido de liminar de reintegração de posse, foi cumprida por um oficial de justiça acompanhado de agentes da Polícia Federal.
O superintendente do Serviço de Patrimônio da União (SPU) no Pará, Lélio Costa da Silva, e a chefe de Regularização Fundiária Rural do órgão, Maria Soraya Ferraz de Lana, estiveram na área para acompanhar o cumprimento da ordem judicial. Uma lancha da Capitania dos Portos deu suporte à operação.
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Nossa isso é aqui no Marajó? parece mais coisa da Região de Carajás
ResponderExcluirO senhor em questão tem mais de trinta e um netos e não quinze como a reportagem anuncia.As informações devem ser no minimo verdadeiras.Da próxima, certifique-se de que os dados estão corretos.
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