A ativação e implementação do Fundo de Cultura é uma das metas do Plano de Governo de Márcio Miranda, candidato da coligação Em Defesa do Pará. A proposta foi um dos destaques da entrevista concedida para a Rádio Unama, na manhã desta quinta-feira, 23.Miranda lembrou que o Fundo de Cultura já foi aprovado na Assembleia Legislativa. Como governador, Márcio Miranda também irá trabalhar com a Lei Semear, para dar mais oportunidade a pequenos projetos culturais. “Hoje a Lei Semear só beneficia médios e grandes projetos. A gente quer dar oportunidade para projetos menores, inclusive para o artista lá no interior para que ele possa ter acesso ao Fundo de Cultura e à Lei Semear”, avaliou Márcio Miranda, que lembrou que o Fundo de Cultura é aporte de recurso público, enquanto a Semear é captação de recurso derivado de impostos de empresas, sendo dois meios diferentes para injetar recursos para fomentar a cultura.
Nas considerações finais Márcio Miranda destacou que sempre foi aberto ao diálogo e que a sua vocação é cuidar de gente. “Nós temos uma candidatura que está posta. Vim do interior do estado, filho de produtor rural, médico do interior, cuidei a minha vida toda de gente. Temos um Plano de Governo robusto, mas que está em construção permanente e que vai ser ampliado com o governo realizado de forma conjunta com a sociedade”, finalizou.
A Rádio Unama FM disponibilizou a entrevista na íntegra, que pode ser acessada AQUI
Veja abaixo algumas das propostas de Márcio Miranda para a Cultura
· Incluir bens e manifestações culturais no ambiente escolar por meio de ações curricular e extracurricular nas escolas públicas estaduais, para aprimorar a formação dos estudantes.
· Implantar Centros de Economia Criativa Popular – espaço de capacitação em empreendedorismo, potencializando a dimensão criativa e empreendedora de manifestações culturais populares e tradicionais, como quadrilhas, pássaros juninos, grupos de carimbó, etc., por meio de atuação intersetorial (Saúde, Cultura, Administração, Turismo, Propaz).
· Ampliar o Edital Cultura de Audiovisual para um Programa Estadual de Fomento ao Audiovisual do Estado do Pará.
· Estudar a criação de Lei de Incentivo para o Audiovisual · Criar o Pará Film Comission – visando a mediação do produtor independente) com as instâncias do Estado, promovendo territórios do Estado, sugerindo locais/cenários de gravação, fomentando projetos e fortalecendo a cadeia produtiva local. · Implantar o Programa Saúde é Cultura – incentivo a projetos criativos articulados com a política de Saúde do Estado, utilizando a cultura como forma de comunicação e educação para ações de saúde. · Implantar o Programa Rede do Produtor Cultural – capacitação do produtor cultural e o fortalecimento da rede de produtores independentes, potencializando e qualificando a participação dos produtores nos editais públicos de cultura do Pará e do Brasil
· Implantar o Programa Comunica Pará, com o intuito de selecionar via edital propostas de eventos de médio e pequeno porte para promover oficinas, qualificação e treinamento de estudantes, comunidade e profissionais na área da comunicação, combinado com eventos correlatos que serão realizados em todas as regiões do Estado, além de abertura de linha de crédito específica para os profissionais de comunicação independentes e apoio às rádios comunitárias para sua modernização.
· Instalação, recuperação e remodelação de equipamentos culturais, implementando uma política de descentralização que confira visibilidade às produções;
· Criação de Centros Culturais de Referência que integrem biblioteca, cinema, teatro multiuso, salas de exposição, livraria, oficinas de artesanato, ludoteca, espaços de convivência (para jovens, adultos, pessoas com deficiência e terceira idade).
· Implementar política de gratuidade, em pelo menos um dia da semana, na rede de equipamentos culturais do Governo do Estado.
· Ampliação da área de abrangência dos projetos da Fundação Cultural do Pará e do Curro Velho, maior interiorização dos programas.
· Criação de Escolas e Núcleos de Cultura Tradicional e Práticas Artesanais.
· Estabelecer um programa permanente de oficinas, cursos, workshops e ateliês, contínuos e itinerantes, que percorram periodicamente os espaços culturais existentes no Estado;
· Implementação de cursos de formação dedicados à qualificação dos agentes envolvidos na administração de patrimônio, museus, centros culturais, casas de cultura etc.
· Ampliação e modernização dos programas de incentivo à cultura já existentes no Estado;
· Ampliar e criar novos editais setoriais de cultura, adentrando em esferas de linguagens artísticas hoje ainda não abrangidas.
· Criar uma linha de credito (CredCultura) com o intuito de fomentar a produção artística independente.
Fonte: Imprensa #MM25
Nenhum comentário:
Postar um comentário