Da Agência Pará
Os bebês seriam gêmeos idênticos, mas acabaram nascendo acolados, por causa do atraso na divisão celular, que só aconteceu após o 13º dia de fecundação, ocasionando a anomalia. A médica Neila Dahas, diretora Assistencial da Santa Casa, diz que “é importante entender que são duas crianças e não uma criança com duas cabeças. Elas já foram submetidas a uma bateria de exames, que constatou que ambas têm cérebros distintos e duas colunas, mas dividem os outros órgãos”, explicou.
As crianças, nascidas na última segunda-feira, 19, no município de Anajás, na ilha do Marajó, foram submetidas a uma série de exames. Segundo a equipe médica que cuida do caso, elas estão clinicamente estáveis, mantém desconforto respiratório leve, bem ativas e reativas e o hemograma apresenta normalidade. O resultado da tomografia feita ontem deverá sair ainda esta manhã. Os próximos exames a que serão submetidos são mais específicos, como angioressonância e ecocadiograma.
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