quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

NOVAS AGÊNCIAS DO BANCO DO BRASIL NO MARAJÓ ATÉ MARÇO

Banco do Brasil reservou recursos para inaugurar agências este ano, mas algumas prefeituras ainda não tomaram todas as providências necessárias

Representantes do Banco do Brasil (BB) confirmaram nesta quarta-feira, 14 de dezembro, que o banco reservou recursos para inaugurar dez agências no arquipélago do Marajó, no Pará. O lançamento das novas unidades, que estava previsto para este mês, só não ocorreu porque alguns municípios ainda não providenciaram toda a documentação necessária.
A confirmação da possibilidade de instalação das agências foi feita durante reunião com representantes dos municípios e de organizações sociais marajoaras promovida pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Defensoria Pública da União (DPU). Desde 2010 o MPF e a DPU vêm participando das conversações para a criação das agências no arquipélago.

No entanto, de acordo com o banco apenas os municípios de Anajás, Curralinho, Gurupá e São Sebastião da Boa Vista assinaram acordo com o BB para a instalação das agências. Os municípios de Bagre, Cachoeira do Arari, Chaves, Muaná, Ponta de Pedras e Salvaterra ainda não deram retorno ao banco.

Para facilitar e acelerar a inauguração das agências o BB está permitindo que os municípios assinem contratos provisórios, possibilitando o início da instalação das unidades até que toda a documentação seja providenciada pelas prefeituras.
Um dos integrantes da Coordenação de Desenvolvimento do Território do Marajó (Codetem), Assunção Novaes, informou que a entidade vai mobilizar representantes em todos os municípios para cobrarem das prefeituras mais agilidade no estabelecimento da parceria com o banco.
Além da assinatura do contrato, para habilitarem-se à parceria basta que os municípios providenciem um imóvel com infraestrutura básica e repasse ao BB a administração da folha de pagamentos dos servidores municipais.
O Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Alan Rogério Mansur Silva, o defensor público Anginaldo Vieira e os demais participantes da reunião com o Banco do Brasil ressaltaram a importância da instalação das agências, que facilitará a implementação de políticas públicas como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), além de reduzir o número de assaltos a pessoas que saem de seus municípios para utilizar serviços bancários em Belém.
Juntamente com o MPF e a DPU, a Casa Civil da Presidência da República, que coordena o Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável do Marajó, também vem participando das negociações para a instalação de agências no arquipélago, com a tomada de medidas para viabilizar a chamada “cidadania bancária” na região no menor prazo possível.

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