Segundo a Sespa, casos confirmados de raiva humana no Pará não ocorriam desde 2005, quando 15 foram registrados no município de Augusto Corrêa e três em Viseu (Foto: Prefeitura de Jundiaí/Divulgação) |
Outros três pacientes permanecem internados no mesmo hospital e mais três estão recebendo cuidados médicos no município de Breves, na Ilha do Marajó. Todos permanecem em estado grave. Segundo a Sespa, coletas sorológicas foram realizadas em todos esses pacientes internados, inclusive nos que vieram a falecer.
O órgão disse ainda que encaminha todas as coletas para o Instituto Evandro Chagas e Instituto Pasteur, em São Paulo, referência no diagnóstico de raiva.
As equipes da Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde estão desde o dia 4 de maio no município de Melgaço, na Ilha do Marajó, onde surgiram os casos suspeitos para investigar, juntamente com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e Ministério da Saúde, cada caso. Todos apresentam quadro semelhante, com sinais e sintomas como febre, dispneia, cefaleia, dor abdominal e sinais neurológicos - paralisia flácida ascendente, convulsão, disfagia (dificuldade de deglutir), desorientação, hidrofobia e hiperacusia (sensibilidade a sons, principalmente agudos).
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