A queda de parte do forro da entrada do Teatro da Paz, em belém, trouxe uma discussão à tona.
De quem seria a culpa pelo desabamento?
Alguns intelectuais e advogados do caos, afirmam veementemente que é do governo do estado, que é o responsável pela manuntenção do mesmo.
Outros, colocam culpa nos cupins que estão destruindo a estrutura de madeira do forro do teatro.
Agora,verdade seja dita.
O prédio tem 132 anos e todo e qualquer esforço de se fazer um trabalho de manuntenção no prédio se torna insuficiente. No momento do desastre estava caindo um chuvarada tremenda. e isso deve ter ocasionado ou colaborado pro desabamento.
Pra piorar, recentemente um programa da televisão dos Maioranas, comemorou aniversário levando aparelhagens para o lado do teatro. A trepidação ocasionada pelos decibéis que saiam das enormes caixas acústicas, com certeza abalou a estrutura do telhado.
Fica o prejuízo ao patrimônio histórico, e os comentários oportunos dos que governaram este estado por décadas (e não fizeram nada por ninguém), e que agora querem voltar.
Agora o que a nossa querida Ana Julia fez pelo Pará? Em minha cidade (em Breves) foram 11 mil desempregados pela politica irresponsável que essa Sra executou sob as ordens de Carlos Minc, que vi despachar da mesa do gabinete da "governadora".
ResponderExcluirMarcos Paulo Miranda
Bancario
Caro Marcos
ResponderExcluirA exploração desordenada da madeira da região (Breves.Portel)tinha que ser combatida com vigor.
Décadas e décadas de extrativismo sem manejo, enriqueceu alguns sulistas e, deixou na cidade o caos social. Desemprego, prostituição infantil, violência gratuita...
Lembra da Virola ?
Ela não existe mais na região.
Agora só nos livros...
Um abraço, volte sempre!
Caríssimo Flavio.
ResponderExcluirObrigado pelo acolhimento. Mas voltando à peleja concordo com você, em parte, no sentido de que é necessário rigor no combate aos abusos contra a natureza. Mas o bom senso nos diz que a vida das pessoas não deveriam ser sacrificadas em prol de espécies florestais como foi feito. Deveria ter sido um processo gradual e, portanto, responsável. Mas ao contrário, tivemos uma ação demasiado rápida e, portanto, inconsequente. Deveria-se, ANTES, preparar democraticamente uma alternativa econômica para a população e só depois travar os negócios que tinham a madeira como matéria prima. O que, bem ou mal, mantinha os 11 mil empregos já mencionados. Resultado: estamos diante de uma explosão dos indices da miséria e seus reflexos: prostituição, drogas, violência, morte por inanição(eu vi isso acontecer). E tudo isso no período de um mandato.
De todo modo, fico feliz pela existência de um espaço criado com foco nas questões do nosso Marajó. Meus Parabéns.
Saudações conterrâneas.
Marcos Paulo Miranda