Grande parte das ações ajuizadas pela Procuradoria da República (PR) no Pará aponta a falta de prestação de contas dos gastos com o dinheiro da merenda. Do total de 89 ações, três foram ajuizadas pela PR de Altamira, outras 17 pela PR de Marabá, nove pela PR em Santarém e 60 na capital. A situação é considerada grave porque a fiscalização que os conselhos escolares deveriam exercer, na prática, parece que não existe. Além disso, a lentidão da justiça acaba beneficiando os maus gestores: alguns só foram condenados após a morte.
No portal do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), os cidadãos podem ter acesso à lista dos municípios que apresentam irregularidades na prestação de contas do dinheiro da merenda escolar.
MOROSIDADE
No final de janeiro, a justiça federal condenou o ex-prefeito de Moju, João Carlos Martins, a dez anos e oito meses de prisão pela má aplicação e desvio de R$ 1,9 milhão da merenda escolar, referente aos anos de 2000 a 2003. “Infelizmente, a Justiça não dá prioridade a esses processos”, lamenta o procurador chefe da República no Pará, Ubiratan Cazetta.
Ele explica que, do ponto de vista prático, falta de prestação de contas não tem muito o que julgar: a lei é clara, se não prestou contas dos recursos recebidos, está irregular. No caso do ex-prefeito de Moju, apesar da condenação tardia, ele ainda poderá recorrer em diversas instâncias.
No final de janeiro, a justiça federal condenou o ex-prefeito de Moju, João Carlos Martins, a dez anos e oito meses de prisão pela má aplicação e desvio de R$ 1,9 milhão da merenda escolar, referente aos anos de 2000 a 2003. “Infelizmente, a Justiça não dá prioridade a esses processos”, lamenta o procurador chefe da República no Pará, Ubiratan Cazetta.
Ele explica que, do ponto de vista prático, falta de prestação de contas não tem muito o que julgar: a lei é clara, se não prestou contas dos recursos recebidos, está irregular. No caso do ex-prefeito de Moju, apesar da condenação tardia, ele ainda poderá recorrer em diversas instâncias.
No Marajó, as prefeituras citadas são:
MUANÁ
Ausência de prestação de contas das verbas do FNDE, Peja 2004, PNAE 2004, prestação de contas irregular EJA 2003, referente à gestão da ex-prefeita Maria Hortência dos Santos Guimarães.
PORTEL
Falta d prestação de contas do prefeito Pedro Barbosa nos anos de 2004 a 2005 (PNAE)
BAGRE
Ex-prefeito Leoci Cunha Macedo reponde por irregularidade no PNAE referente à gestão 1999/2000
BREVES
Ex-prefeito Gervásio Bandeira, exercício do ano 2000, omissão na prestação de contas do PNAE
Fonte: DOL
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