terça-feira, 12 de junho de 2018

PARÁ: PRODUTORES DE QUEIJO DO MARAJÓ SE APERFEIÇOAM

Atualmente 11 queijarias estão registradas para atuar no Estado (Foto: Wagner Almeida/Diário do Pará)
"Tínhamos muitas dificuldades no preparo dos produtos, mas com a chegada do Sebrae, várias coisas foram esclarecidas, como a maneira de trabalhar. Hoje, é uma fonte de renda para toda a comunidade”, disse Emanoel Lopes, 46. Ele foi um dos produtores de queijo e manteiga do Marajó de Cachoeira do Arari que visitaram ontem um dos quatro laboratórios de qualidade do leite, engenharia biológica e instrumentação para produtos agroindustriais do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá), em Belém.
 O objetivo foi promover a qualidade das atividades desenvolvidas por empreendedores marajoaras atendidos pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Pará. O laboratório de qualidade do leite, coordenado pelo Programa de Ciência e Tecnologia de Alimentos, da Universidade Federal do Pará (UFPA), por exemplo, é o primeiro do gênero a funcionar no Norte, a fim de rastrear a produção leiteira paraense, conferindo-lhe controle e selo de qualidade.
 Segundo o Sebrae, até 2013, a venda do queijo do Marajó não era legalizada no Pará. Mas, um trabalho em conjunto com parceiros como instituições de pesquisa, criou normas de fabricação do produto. Hoje, 11 queijarias têm registros. “Trabalhamos muito forte com os produtores a parte da legalização, do acesso ao mercado. Procuramos o que há de melhor no Estado para que pudéssemos usufruir, que são os laboratórios no PCT Guamá”, diz Roger Maia, gestor do projeto que cuida da bubalina cultura de leite e queijo.

Fonte: DOL

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