O caos na saúde no Marajó nunca foi novidade pra ninguém, mas é difícil aceitar a o que acontece nas gestões municipais de Saúde. Quando, por sorte, pacientes conseguem encaminhamento pra capital, não recebem a atenção necessária (e olha que existem funcionários contratados por prefeituras para dar este suporte).Leiam o que aconteceu com a boavistense, Benedita Ferreira, 43 anos ( Rio Pacujutá) que infelizmente faleceu no último domingo (12) no HRM em Breves.
Benedita foi diagnosticada com sérios problemas cardíacos há dois anos atrás pela médica Mônica Coelho ( hoje trabalhando em Bagre ), que, por ser pediatra, encaminhou a paciente para realização de exames que confirmassem suas suspeitas...
Após dois anos de sofrimento e peregrinação atrás de tratamento por conta própria, pois, segundo familiares, a paciente não recebeu apoio da secretaria municipal de saúde de SSBV, Benedita foi para Breves na esperança de finalmente se tratar.. Chegando lá, quando realizava exames passou mal e teve que ser internada às pressas, mas, não resistiu e morreu às 2:00hs de domingo (12).
Mas, não é só em SSBV que esses casos acontecem.
Em Curralinho, municipio limítrofe, mesmo com os esforços da secretaria de saúde de lá, a falta de senso provocou a morte de uma adolescente de 12 anos.
Angélica ( Rio Samanjós) foi atendida no hospital municipal de Curralinho com insuficiência respiratória. Como a UMS tem poucos recursos, ela teria que ser transferida com a máxima urgência para Breves ou Belém. A demora neste procedimento resultou na morte da jovem logo ao dar entrada no HRM de Breves. A causa morte foi "derrame pumonar" ( derrame pleural)..
Até quando nossos marajoaras padecerão com a falta de sensibilidade e o "pouco caso" imposto por gestores municipais de saúde ?
O blog deixa espaço aberto para esclarecimentos...
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